Flechas de Vidro.

Derrepente eu sentia várias pontas de cristal me atravessando, logo, tudo se tornava um sonho nebuloso. Com o frio, chegam as memórias, com o outono, as novas amizades.
Estranho como uma música que deveria passar batido se torna quase minha, ouço o resto mas a vontade continua a me assolar. Ouço novamente, corro e me sinto sozinho novamente, numa casa vazia e cheia de fantasmas que não merecem minha atenção. Saio e falo, sem me preocupar com palavras ou assuntos, apenas para ocupar a minha mente enquanto a noite cai.

O ócio consegue ser pior que o cansaço.

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