Um dos filhos do privilégio
Um pequeno Cardeal
Aguardava em minha rua
Com suas almas
Enquanto a agulha entrava
E o veneno se espalhava
Ele fumava um cigarro
Esperando pelo pior
Uma overdose de otimismo
O cegou na solidão
Não pode esperar o fim
Mas sempre foi assim
No frio e na fome
Ele aguardava a redenção
No tempo certo
Sem pressa
Ninguém imaginava tal final
Com o copo na mão
Fez um brinde à vida
Terminou a cerveja
Foi para casa dormir
Feliz pelos amigos
Feliz pelas drogas
Mais uma vida falsa
Mais um poema na contagem
Menos um cigarro no maço
Agora não sei mais o que faço.
2 comentários:
que poema lindo,mostras exatamente teu interno.parabéns!adoro visitar aqui.
;*
"Mais uma vida falsa
Mais um poema na contagem
Menos um cigarro no maço
Agora não sei mais o que faço."
Sem mais...
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