Tóxico em meus lábios
Quase um veneno
Seria mais nobre matar
Com um mero vidro de arsênico
Mas és tão inocente
Sempre um pé atrás
E acaba se machucando
Mas é fácil resolver
Pegue-me o vinho
E sirva uma taça
Vamos agora
Dançar a valsa
Doce valsa dos reis
Extasiada emoção
De uma incomum vocação
Mas logo vira um monstro
E perde o ritmo
Um espelho vazio retorna
E as consequencias em soma
Já virou rotineiro
Maldita infecção
Perder por poder
Tornar profissão
Faremos entender
Cada reação
Os sinais vão te guiar
Só não confie na emoção
Gosto mesmo de observar
Enquanto eles se afundam
É tão longo e vazio
Que desistem de voltar
Agora é a vez de outro
O círculo não vai parar
Só deixar rolar
Pegar outro pra crescer
Temos tantos a escolher.
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