Fuga.

Um poema, pra não perder a prática.

Fuga

É triste como a luz da lua reflete minhas lágrimas;
Diz-me o quão patético sou;
Procuro o maldito celular que não para de tocar;
Não creio que algo em mim restou.

Dou adeus à cidade;
Fujo rápido;
Mudo meu nome;
Minto minha idade;

Procuro algo calmo;
Quero sumir;
Chega de fingir;

O luar grita em meus ouvidos;
A sinestesia é delirante;
Não posso escapar do fim;
Me afogo em um lago prata;
Minha história acaba assim.

Um comentário:

Laís Thalles disse...

Muito bom, gostei bastante : )