Cenas.

Encontrei, perdido pela rede, um dos meus primeiros poemas, o segundo, na verdade.

Eu gosto muito dele, nessa época eu tentava passar cenas, pra que as pessoas imaginassem realmente a situação, mas aprendi a lidar com sentimentos, o que prende muito mais o leitor.

A Sombra da Lua

Num cemitério qualquer um corvo gralha a luz de uma lua escarlate...
Um céu tingido de carmesim aguarda o retorno de seus anjos...
As estrelas não mais brilham...
Finalmente o grito silencioso dos mortos será ouvido...
A Estrela da manhã brilha onipotente em um horizonte tingido de sangue...
Tomada por almas corrompidas pelo poder...
Esta terra não mais aguentará as consequências desta batalha sem fim...
A Fé é tudo que resta a aqueles que tentam incansávelmente sobreviver...
O Arauto da Morte acaba com o embate...
E agora não resta nada a não ser cinzas a serem varridas com o tempo...
E agora não resta nada a não ser memórias que com o tempo serão esquecidas...

Um comentário:

Anônimo disse...

Critica construtiva x). Eu particularmente achei que são muitas cenas, sei lá muita coisa a ser imaginada, achei meio confuso =D. te amo :*